O leite e seus derivados estão presentes na mesa de milhões de pessoas em várias refeições do dia, pois são opções versáteis, nutritivas e deliciosas. E o consumo está em ritmo de crescimento. As pesquisas mostram que o consumo de leite e derivados aumentou mais de 60% no Brasil da década de 90 para cá. Entre os produtos, os queijos são grandes destaques. A venda de queijos aumentou 24% nos últimos anos.
Além disso, cada vez mais os brasileiros buscam diversificação e qualidade nos produtos. A indústria de queijos, por exemplo, oferece uma ampla variedade de tipos, sabores e tamanhos que atendem diversas necessidades de consumo.
Da mesma forma, a produção de leite e derivados está presente em praticamente todos os municípios do Brasil, sendo uma atividade representativa para a economia brasileira, que gera empregos, renda e mantém muitos produtores no campo.
Porém, quem produz queijos precisa ficar atento a alguns cuidados, desde o planejamento até a compra de equipamentos e adaptações nas instalações. Assim, é possível fabricar queijos de qualidade, nutritivos e que atendam aos novos padrões e tendências de consumo.
Se você quer saber mais sobre como o uso de equipamentos de ponta é importante para produzir queijos de qualidade e para aumentar a rentabilidade, fique conosco que vamos explicar tudo aqui. Boa leitura.
Equipamentos certos impulsionam a produção
O uso dos equipamentos vai depender do tipo de queijo que será produzido e a quantidade. Existem opções que atendem às produções artesanais até à fabricação em grande escala.
O professor da Universidade Federal de Viçosa, doutor em Ciências e Tecnologia de Alimentos, pós-doutor no Centro de Pesquisa em Laticínios na Universidade de Wisconsin-Madison e sócio proprietário do Laticínios Union Ltda e da startup AFermentar Solutions, Antonio Fernandes de Carvalho, tem uma opinião bem formada sobre o assunto. Para ele, o produtor de queijo que busca por mais eficiência e lucratividade tem que investir em novas tecnologias. Isso vale tanto para as pequenas, quanto para as médias e as grandes empresas, além dos produtores artesanais.
“Toda a cadeia produtiva de queijos está buscando mais eficiência e isso passa pelos equipamentos utilizados”, enfatiza o professor. Entretanto, não basta só investir em equipamento, é necessário avaliar o equilíbrio entre eles, pois o efeito pode ser ao contrário: “se não forem utilizados os equipamentos corretos, pode haver perda de lucratividade e também perda na qualidade dos produtos”.
Ele cita um exemplo: ao adquirir um equipamento, é importante avaliar a sua eficiência energética, para que tenha a melhor taxa de conversão de calor e frio necessários na produção. Outro aspecto importante a ser observado é a qualidade microbiológica e sensorial dos queijos, que podem mudar de acordo com as máquinas utilizadas.
“A qualidade final do produto depende do uso de equipamento que permita boa higienização e que atenda os programas de autocontrole: Boas Práticas de Fabricação (BPF), Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO), Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e aplicação das demais ferramentas de qualidade”, relata Carvalho.
O especialista salienta, ainda, que o produtor deve ficar atento na eficiência e qualidade dos equipamentos. Eles devem inibir a formação de biofilme e pontos mortos.
“É preciso observar se não tem soldas aparentes no interior e outras condições que possam gerar pontos de contaminação. É fundamental manter sempre as boas práticas de higiene. Por isso, o equipamento precisa ser adequado para a atividade. A escolha errada pode levar a uma contaminação do leite e do queijo”, frisa.
Mas qual equipamento escolher?
A resposta para essa pergunta é: depende. Sim, vai depender do tipo de queijo que você quer fabricar e também da quantidade.
Para queijos artesanais e para pequenas produções, por exemplo, é importante ter um tanque que permita a fabricação. Caso o queijo seja feito com leite pasteurizado, será necessário também um equipamento para fazer esse tratamento térmico. Se a produção for com leite cru, é fundamental seguir todos os controles de boas práticas de produção. Além disso, se o queijo for de massa prensada, é preciso ter uma prensa.
Na produção de queijo, cada detalhe importa, pois influencia diretamente no sabor, aroma e textura dos produtos e, para isso, os equipamentos desempenham um papel crucial.
Investimentos que deram certo
Adquirir os equipamentos adequados também é importante para planejar o crescimento da atividade. Foi isso que o proprietário dos Laticínios Cancelier, Emerson Cancelier Barbosa, fez. A empresa está localizada no interior de Tubarão, em Santa Catarina, e foi uma alternativa da família para trabalhar e ter rentabilidade em uma propriedade que possui terreno acidentado. “Atuar com plantio seria muito limitado. Então, em 2018, tivemos a ideia de trabalhar com queijo, um produto com valor agregado maior”, conta Emerson.
No início, o leite vinha de apenas uma vaca e, a cada dois dias, era feito um queijo. Porém, logo foram feitos novos investimentos: na estrutura física, no registro da atividade e em equipamentos. Vislumbrando que o setor tinha potencial, Emerson começou a estudar, se aperfeiçoou na área e, atualmente, produz com 4 mil litros de leite por semana.
Fez um novo investimento em equipamentos, que proporcionou maior velocidade na produção. Atualmente, a capacidade da fábrica é de 20 mil litros de leite por semana. “Estipulamos essa meta lá no começo e estamos trabalhando para chegar nela”, relata Emerson.
De acordo com ele, com a ampliação da produtividade, aumentou a rentabilidade e também o retorno sobre o investimento. A comercialização, que era feita apenas em Tubarão, no fim de 2023 começou a avançar para outros municípios, pois a empresa recebeu o certificado de obtenção do selo Sisbi (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal), entregue pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Para chegar onde queria, Emerson adquiriu equipamentos de qualidade e, para isso, contou com a parceria da Suck Milk. Foi onde comprou um pasteurizador rápido de mil litros/hora, um tanque de fabricação de queijo de 500 litros, uma desnatadeira de 225 litro/hora e uma prensa pneumática para 100 kg de queijo.
Emerson acreditou na ideia, buscou conhecimento e metodologias para colocar em prática e está colhendo bons frutos. “Hoje temos uma variedade considerável de produtos e, agora, a meta é alcançar a produção com 20 mil litros de leite semanais. Depois disso, teremos novas estratégias para continuar e para manter o crescimento no setor”, afirma o produtor.
Equipamentos de alta qualidade
Emerson é apenas um exemplo de muitos negócios no setor de leite e derivados que deram certo. Mas, claro, é preciso dedicação, conhecimento, trabalhar muito e contar com as parcerias certas para fazer os melhores investimentos, que proporcionem os retornos almejados.
Na Suck Milk, temos uma linha completa de equipamentos de alta tecnologia para a indústria de laticínios. De pasteurizadores a embaladeiras, oferecemos uma gama completa de produtos essenciais para o processamento de leite, fabricação de queijos e outros derivados lácteos.
Atendemos desde a produção artesanal até a escala industrial e, além de oferecer equipamentos de excelência, proporcionamos uma parceria duradoura e suporte técnico contínuo.
Com quase 30 anos no mercado, a Suck Milk busca incessantemente por inovação em produtos para o setor. “Temos uma ampla variedade de equipamentos e cada um deles representa nosso compromisso com a eficiência, a qualidade e a segurança alimentar. Nossa equipe está sempre ao lado do cliente, proporcionando serviços de excelência e auxiliando na realização dos seus objetivos. Nossa missão é oportunizar a produção de queijos de qualidade e contribuir para o crescimento do setor”, destaca o diretor da Suck Milk, Pedro Mentges.
Se você atua no setor e quer aumentar sua produção e sua renda, conheça os equipamentos no nosso site. Conte também com o auxílio dos nossos especialistas para ampliar o seu negócio.
Emerson Cancelier Barbosa, produtor de queijo em Tubarão/SC