Produtores expandem produção e ampliam faturamento com derivados lácteos

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O mercado de queijos artesanais e outros produtos derivados de leite está em plena expansão no Brasil, com consumidores cada vez mais exigentes e dispostos a pagar mais por qualidade e sabor autêntico. Esse movimento impacta diretamente nas indústrias familiares e na economia como um todo.

De acordo com estimativas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é produzido no Brasil cerca de 1 milhão de tonelada de queijos por ano. O país é um dos maiores produtores mundiais, ficando atrás apenas da União Europeia, dos Estados Unidos e da Rússia.

E um dado muito interessante é que os pequenos produtores estão ganhando espaço. Segundo a Associação Brasileira de Queijos Artesanais, 20% da produção é artesanal.

Esse crescimento deve-se a alguns fatores. Entre eles, está o fato das pessoas buscarem cada vez mais produtos sustentáveis e com menos intervenções químicas. Outro aspecto é a produção de leite. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial. São 34 bilhões de litros por ano, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária.

E essa produção de leite gera diversos outros produtos. Quem está no mercado de queijos tem vislumbrado essa oportunidade e investido também em outros lácteos.

É o caso do produtor Sérgio Nunes, de Guajará-Mirim, de Rondônia (TO). Ele começou a produzir queijos em 2019, com uma vaca de leite, fazendo de 2 a 3 peças de queijo frescal por dia, na cozinha de casa. “No fim de semana eu entregava na cidade. Fui tendo aceitação e comecei ampliar o negócio, comprei mais vacas, comecei adquirir equipamentos, construí um local próprio para produção e me registrei no Serviço de Inspeção Municipal (SIM)”, relata o produtor.

Com o prédio e o registro no SIM, foi possível profissionalizar a produção da Agroindústria Familiar Por do Sol, além de adquirir novos equipamentos. Nunes passou a produzir, em média, 30 a 40 kg de queijos por dia. Atualmente, produz seis variedades: Muçarela, Queijo da Casa, Queijo da Região, Queijo Coalho, Queijo Frescal e Queijo Cabaçinha, mais leite pasteurizado, manteiga cremosa com sal, manteiga de garrafa e iogurte.

Duas pessoas da família trabalham junto com Nunes: o sobrinho Ênio Nunes e o genro Jacinto Rodrigues de Araújo. As vendas acontecem em escolas, padarias e outros estabelecimentos da região.

PRODUTIVIDADE

Quando começou a produzir manteiga, Nunes guardava o soro do leite de um dia para o outro, tirava a nata e fazia a manteiga batendo no liquidificador. Porém, no ano passado comprou o batedor de manteiga. Ele já tinha investido em pasteurizador lento, empacotadeira e desnatadeira. “Comprar a desnatadeira foi ótimo pra mim, me ajudou muito. Por último comprei um batedor de manteiga, que acabou com aquele sofrimento que a gente tinha de fazer manual. Fiquei muito satisfeito com os produtos que comprei da Suck Milk”, comenta.

O investimento próprio do produtor na construção do prédio e em equipamentos foi de R$ 250 mil. Ele também recebeu doação de alguns equipamentos e, com a agroindústria completa e a melhoria na produção, seus produtos se destacaram no mercado.

Em 2022, participou do Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná, um evento que reúne produtores do agronegócio de todas as regiões do Estado, e obteve a 3ª colocação na competição, com o queijo coalho. No ano passado participou novamente e garantiu o 1º lugar. O título de melhor queijo coalho de Rondônia demonstra a importância da qualificação da produção e dos investimentos realizados na agroindústria, além de divulgar os produtos da empresa e ganhar espaço no mercado.

EQUIPAMENTOS X QUALIDADE DOS PRODUTOS

Um aspecto importante para aumentar a produção e, consequentemente, o faturamento, é contar com bons equipamentos. Investir em maquinários eficientes é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos produtos, além de otimizar o tempo e aumentar a produtividade.

A diversificação é outro item essencial. Além de produzir queijo, você pode agregar valor ao leite com outros derivados lácteos. A manteiga e o creme de leite são produtos altamente valorizados e, se bem trabalhados, podem aumentar significativamente o faturamento. Para isso, você pode aproveitar o soro do leite que, muitas vezes, é descartado.

Mas você deve estar se perguntando: é muito investimento, será mesmo que dá retorno? Sim, dá. É só fazer um cálculo simples: a cada 1.000 litros de leite, você consegue extrair 850 litros de soro e, com isso, produzir diariamente 8kg de manteiga, por exemplo, e vender a um preço médio de R$ 35,00 ao quilo. Ou seja, seu ganho pode alcançar R$ 280,00 por dia. Se você produzir 8kg de manteiga por 30 dias, terá um faturamento de R$ 8.400,00 por mês. Agora, é só dividir esse valor com o investimento necessário e ver em quanto tempo você terá o retorno sobre o investimento.

AUMENTE O FATURAMENTO VOCÊ TAMBÉM

Aumentar a produção de queijos e derivados lácteos não precisa ser um desafio inalcançável. Com o planejamento certo e os investimentos adequados, você pode não só ampliar sua capacidade produtiva, como também aumentar seu faturamento significativamente.

Mas lembre-se: a qualidade sempre deve estar em primeiro lugar e a diversificação de produtos pode ser o diferencial que faltava para você conseguir impulsionar o seu negócio e conquistar novos mercados.

Na Suck Milk, temos uma linha completa de maquinários para auxiliar pequenos produtores e produtores artesanais e ampliar os seus negócios. Se você quer saber como escolher os melhores equipamentos, e ampliar sua produção com derivados lácteos, acesse nosso e-book gratuito.

 

Sérgio Nunes aproveitou as oportunidades e ampliou a produção

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